domingo, 26 de janeiro de 2014

aromas da Indochina


Ganhamos vários mimos de um grande amigo, que sempre que volta de viagem nos conta tudo o que vivenciou em formato de crônicas. Estamos na cozinha, como sempre, e enquanto ele fala e o velho cão perambula pela casa, Ebraim e eu damos gargalhadas, ficamos incrédulos, chocados, sentimos aquele nó na garganta e a vontade de ter estado lá com ele. 

Com uma noção de história que só se tem quem pisa na terra e olha ao redor, quem vai para a rua e pensa em tudo o que estudou sobre o lugar, visualiza todas as suas guerras, faz análises social e antropológicas, estes são, invariavelmente, encontros de muita reflexão, e a lição que ficou dessa viagem foi a de que nós reclamamos demais...


Fiquei suspirando ao ouvi-lo falar sobre o sabor das frutas, e quase morri quando vi a foto desta micro mexerica! Estranhei quando ele me enviou a foto de uma pitaia, e descobri que apesar dela ser originária da América do Sul, também é cultivada em Israel e na China. É pitaia a preço de banana, e, aparentemente, com muito mais sabor do que as daqui! 


No dia seguinte, tirei foto de tudo, guardei os temperos no armário e deixei o coador de café à mão, para ser usado depois do almoço. Ele tem uma regulagem interna, para ser ajustada de acordo com a moagem, e apesar de sua aparência simples, funciona muito bem, sem deixar nenhum pozinho ir para a xícara; sujeira zero. E a surpresa maior ainda estava por vir. Confesso que não dei muito crédito ao saquinho com canela, indicado para ser colocado no café, mas fiquei com a cara no chão quando o seu perfume se espalhou pela casa e o café ficou tão intenso que parecia ter sido adoçado. A melhor canela que já provei! Imediatamente procurei um belo pote de vidro para guardá-la, e já a imaginei em mil receitas...



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