quarta-feira, 23 de junho de 2010

Itália, Itália, Itália!!!

Finalmente chegou o dia, estou embarcando para a Itália!!! Voltarei com muitas receitas e fotos... Beijos!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Jantar na casa do Mário e receita de um sorvete suspeito...



Essas fotos são de um jantar que preparei um jantar na casa do Marião, um grande amigo nosso. Reparem na gatinha da foto, a Dorinha; ela não é linda?





Confesso que não gostei do gosto desse sorvete de damascos quando o experimentei sozinho; entretanto, ainda assim, confiei no meu feeling e combinei-o com um bolinho de chocolate com um toque de cardamomo, e tenho de dizer que os meninos quase brigaram para ver quem ficaria com as duas últimas porções... Agora, para quem gosta de tâmaras ou de outra fruta seca, troque as ameixas da receita original e faça esse sorvete, como já postei aqui, ainda que você não tenha sorveteira e ache que não tem o menor dom para cozinha, pois a textura fica sempre maravilhosa! O único cuidado que você tem de ter é com relação ao açúcar; no sorvete de tâmaras, por exemplo, eu não adicionei nada; nesse de damascos precisei de um pouquinho... Ai, ai, gostei tanto desse de tâmaras...



Menu


Focaccia com alecrim

Tapenade de azeitonas verdes e alcachofras


Moqueca vegetariana com abobrinhas e palmito pupunha

acompanhada de arroz basmati


Bolo de chocolate com perfume de cardamomo

acompanhado de sorvete de damascos




Sorvete de damascos secos

adaptado daqui

rendimento: 1 litro

(foi o suficiente para acompanhar 7 bolinhos e sobrar um pouco)


Ingredientes:

- 200g de damascos;

- 1 xíc. de creme de leite fresco;

- 1 1/2 xíc. de leite integral;

- 1/2 xíc. de açúcar demerara [usei um pouco menos; fui testando...];

- 2 ½ colh. (sopa) de água de rosas;

- 1/2 colh. (chá) de extrato de baunilha e

- ¼ colh. (chá) de sal.


Coloque os damascos, o açúcar, o leite e o creme de leite numa panela e leve ao fogo baixo, até que surjam pequenas bolhas nas laterais. Não deixe que ferva. Desligue o fogo, tampe e deixe descansar por 10 minutos.


Bata o creme com o resto dos ingredientes num liquidificador até misturar bem, mas deixe ainda alguns pedacinhos de damasco. Leve à geladeira por 1 hora ou até que esteja bem frio. Coloque na sorveteira e prepare o sorvete segundo as instruções do fabricante, ou leve ao freezer e mexa de hora em hora, até que adquira a consistência desejada.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Direitos dos Animais 2

Na semana em que se comemorou o dia mundial do meio ambiente a Folha publicou no caderno “ambiente”, de 5 de junho, um especial sobre o tema. Em um dos textos, com relatos do dois palestrantes mencionados nesse post, abordou-se o tema “direitos dos animais” da mesma forma como relatei no post mencionado. Segue a reportagem completa, abaixo transcrita:


CÃES E BARATAS TÊM DIREITOS IGUAIS?

Faz parte de certa sensibilidade verde, já absorvida pelo senso comum, se condoer quando um animal como o mico-leão-dourado corre risco de extinção.

Também faz parte da experiência cotidiana admirar cães bem-escovados e tratá-los de forma cada vez mais humana. Mas quem defende o direito de sobrevivência e o bem-estar das baratas?

Para alguns cientistas e juristas, todos os animais, independentemente da espécie, têm direito à vida e ao bem-estar -e a história da vida na Terra, de insetos a primatas, pode ser descrita como a da criação de estratégias para evitar a dor.

"Estudos de comportamento indicam que os animais sofrem, têm memória e mecanismos de motivação mais semelhantes aos homens do que pensávamos", diz César Ades, psicólogo especialista em etologia.

"A maioria há de concordar que não devemos torturar macacos; podemos entender a dor dele. Mas torturar a barata é errado? Ainda não sabemos nada sobre a dor da barata", diz Sidarta Ribeiro, neurocientista.

Longe de ser uma questão movida por mera compaixão ou pelo radicalismo protecionista, o tratamento ético de animais surge como um problema científico, filosófico e jurídico, no qual estão envolvidas questões espinhosas como a definição de consciência e o futuro do planeta.


BICHO NÃO É MÁQUINA

Quando a ciência avança e mostra que animais têm funções cognitivas e afetivas complexas, deixamos de conceber os animais como máquinas destinadas exclusivamente ao uso humano e um juízo ético diferente se impõe, de acordo com Ades.

"A insistência da filosofia em considerar o animal como ser irracional pode ser lida como uma boa desculpa para o tratamento cruel e abusivo de animais", ele diz.

De outro lado, a preservação também joga pesado. "O direito animal está garantido pela Constituição: todos têm direito a um meio ambiente equilibrado e para garantir esse direito, deve-se proteger a fauna e a flora e não submeter os animais à crueldade", explica o jurista Rubens Naves, citando o artigo 225.

Significa que todos devemos virar vegetarianos, uma vez que sabemos que milhares de bois e frangos são abatidos, diariamente, para servir à alimentação humana?

"Não", afirma o neurocientista Sidarta Ribeiro. "Somos animais como os outros, que usam outros animais para se alimentar. Mas a ciência e a tecnologia devem criar rapidamente alternativas para alimentar os seres humanos, que prescindam ou minimizem o sofrimento dos animais. Não é impossível, por exemplo, fazer filé-mignon dentro de um laboratório."

Mesmo considerando avanços tecnológicos que parecem fazer parte da ficção científica, homens e animais disputam o mesmo ambiente, de recursos finitos.

Será que, nessa perspectiva, não teremos de fazer escolhas dramáticas, como decidir que há animais mais iguais que os outros, segundo o critério de proximidade com os homens?

"Provavelmente", diz Ribeiro. "Mas não podemos olhar para a escala evolutiva como uma escada, simplesmente. Há animais muito complexos e inteligentes, como o polvo, que estão numa distância evolutiva enorme da gente."

Bia Abramo

Folha de SP, 5.6.2010

Ambiente 9


A REVOLUÇÃO DOS BICHOS EVOLUÇÃO E DIREITO ANIMAL

1 - Os animais têm consciência?

Não, mas os cientistas hoje acreditam que os animais partilham de capacidades cognitivas muito semelhantes às humanas

2 - Quais são elas?

O autorreconhecimento, a formação de expectativas, a discriminação de posição numa estrutura social e a transmissão de tradições comportamentais de uma geração a outra

3 - Bichos não distinguem entre certo e errado: pode-se falar em direito animal?

Sim. Estudiosos defendem que, com o que se sabe hoje sobre as capacidades afetivas e cognitivas dos animais, as atitudes humanas em relação ao bem-estar dos animais devem ser regidas por princípios éticos que garantam seu bem-estar.

4 - Admitir os direitos animais tem impacto no ambiente?

Sim, em dois sentidos. O direito dos animais à sobrevivência implica em atitudes que garantam a conservação da biodiversidade. Da mesma forma, respeitar os direitos dos animais de viver com dignidade significa buscar opções menos cruéis para usar bichos como fonte de proteína para a alimentação humana.

Tortinhas de maçã que não gorjeiam como lá, mas ficaram ótimas!



Enquanto escrevia esse post, com a cabeça um pouco aqui e um pouco , lembrei-me de um poema de Gonçalves Dias, que cresci ouvindo minha mãe declamar: "Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá...". O incrível é que ela não inventou nenhuma paródia para esse poema... Bem, pelo menos não para a primeira estrofe! Rs...

Essa receita postada pela Patrícia é muito gostosa e prática; como prometido, o recheio é surpreendente! Entretanto, queridos leitores, vocês podem perceber que, como bem disse o poeta, as tortas que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá; não fui muito cuidadosa ao fechar as tortinhas e as tampinhas cresceram, mas de uma forma ou de outra, a receita é maravilhosa! Servi para alguns amigos, acompanhadas de maple e lascas de amêndoas, e todos adoraram!

Canção do Exílio


Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá;

As aves, que aqui gorjeiam,

Não gorjeiam como lá.


Nosso céu tem mais estrelas,

Nossas várzeas têm mais flores,

Nossos bosques têm mais vida,

Nossa vida mais amores.


Em cismar, sozinho, à noite,

Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá.


Minha terra tem primores,

Que tais não encontro eu cá;

Em cismar - sozinho, à noite -

Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá.


Não permita Deus que eu morra,

Sem que eu volte para lá;

Sem que desfrute os primores

Que não encontro por cá;

Sem qu’inda aviste as palmeiras,

Onde canta o Sabiá.


Gonçalves Dias


terça-feira, 15 de junho de 2010

Aperitivo coringa: Tapenade de azeitonas em duas versões



Indico fervorosamente essas duas pastas de azeitona; fáceis de fazer e absolutamente deliciosas... Garanto que farão o maior sucesso!



Tapenade de Azeitonas verdes e Alcachofras

Daqui

Rendimento: serve de 8 a 10 pessoas, como aperitivo

- 2 dentes de alho;

- 120g azeitonas verdes sem o caroço;

- 1 colher (sopa) (10g) alcaparras lavadas, escorridas e espremidas;

- 250g (8 ou 10 unidades) alcachofras em conserva escorridas e cortadas;

- 1 colher (sopa) de suco de limão recém espremido;

- 6 colheres (sopa) (90ml) de azeite;

- 1/8 colher (chá) de chile em pó [usei 1 dedo de moça média sem as sementes] e

- sal a gosto [não usei].

1. Processe todos os ingredientes de forma pausada, para conseguir uma textura uniforme, mas com consistência. Para quem não é tão fã de pimenta, vá com calma e use apenas uma parte!

2. Prove e adicione sal e suco de limão, se necessário.

Segundo Lebovitz, a tapenade dura mais de uma semana na geladeira; aqui em casa disponho a tapenade em potinhos esterilizados, cubro com azeite e fecho bem. Conservo-os na geladeira e duram algumas semanas; não sei dizer ao certo quantas...


Tapenade de Azeitonas Pretas e Figos Secos
Daqui

- ½ xícara (90 g) de figos secos;

- ¾ xícara (80 ml) de água;

- 1 xícara (150 g) de azeitonas pretas sem o caroço, escorridas e picadas [usei tipo Kalamata];

- 1 ½ colher de sopa de suco de limão;

- 2 colheres de chá de mostarda em grãos;

- 1 dente de alho pequeno;

- ½ colher de sopa de alcaparras lavadas, escorridas e espremidas;

- 1 colher de chá de alecrim ou tomilho frescos picado [usei alecrim];

- ½ xícara (150 ml) de azeite de oliva extra-virgem [não usei toda quantidade];

- pimenta do reino preta moída [usei bem...];

- sal, se necessário [não usei].

1. Hidrate os figos colocando-os em uma panela pequena com água em fogo brando, semitampada, sem deixar que esta ferva, até que fiquem bem macios. Separe-os e reserve o líquido.

2. Processe as azeitonas, os figos, o suco de limão, os grãos de mostarda, os dentes de alho, as alcaparras e o alecrim e pulse até criar uma pasta; vá adicionando o azeite aos poucos até atingir a consistência desejada Se achar necessário, acrescente um pouco da água dos figos. Tempere com a pimenta e verifique o sal.

Faço o mesmo processo de conservação mencionado na receita acima.



quarta-feira, 9 de junho de 2010

Massa com beterraba e nozes



Estou tão agitada e ansiosa com a aproximação da minha viagem que tenho de me policiar para não comer as paredes da casa; sério! Por isso resolvi fazer esse macarrão de forma leve, na mesma toada desse aqui, feito com folhas de beterraba e passas, que ficou tão bom e com gostinho de inverno...

PS: essa foto sob o prato é do Rafael Fujiwara, publicada na revista Viagem, n.º 174.



Massa com beterraba e nozes

- 80g de massa da sua preferência;
- meia cebola roxa;
- 1 beterraba pequena ralada;
- azeite para refogar e um fio para finalizar;
- 12 folhas de manjericão roxo, aproximadamente, mais algumas para decorar;
- sal;
- pimenta do reino moída na hora e
- 1 noz.

Coloque água salgada abundante para ferver e, após, coloque o macarrão para cozinhar até ficar al dente, ou seja, consistente, ligeiramente durinho ao ser mordido. Quando o macarrão já estiver quase pronto, refogue meia cebola roxa em um pouco de azeite e acrescente a beterraba ralada, apenas para aquecê-la. Desligue o fogo, tempere com sal e pimenta do reino (bastante!), adicione o macarrão escorrido, acompanhado de meia concha da água do seu cozimento e misture bem, acrescentando folhas de manjericão roxo. Transfira o macarrão para o prato, regue com um fio de azeite e salpique 1 noz bem quebrada. Usei azeite grego para finalizar, porque é mais frutado, mas você pode usar o que tiver à mão!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Bolo de maçã de sempre, um pouquinho diferente e com passas!




O bolo de maçã de sempre, com passas, nozes, iogurte no lugar do leite e muitas, muitas maçãs, que estão maravilhosas nessa época do ano. Afinal de contas, o que pode ser mais reconfortante, nesse friozinho, do que um bolinho de maçã quentinho e uma xícara de chá?!?

Para tanto, forrei as forminhas com um pouco de massa e coloquei alguns cubos de maçã, de 3 ou 4 cm³, cobri-os com o resto da massa e adicionei mais alguns cubos de maçã por cima, junto com algumas passas. As maçãs de dentro ficaram macias, como sempre; as de fora ficaram com uma casquinha ressecada, como se fosse desidratada, e o interior macio, muito gostosas! Tome cuidado, apenas, ao desenformar os bolos, pois com essa quantidade de maçãs eles ficam bem delicados...

Fusilli com folhas de beterraba e passas



Nossa, e não é que essa combinação fica muito gostosa!!! As passas, que eu costumo dizer que não gosto, dão um toque muito especial junto com a picância das folhas... Confesso que fiquei olhando pra uns pinhõezinhos sobre a bancada, já cozidos e tão convidativos, mas quis sentir exatamente o tom da receita e fiz da forma como a Ana indicou! Mas não seja muquirana no punhado de folhas de beterraba, nem exagere nas de hortelã.


Fusilli com folhas de beterraba e passas
daqui
para 1 porção

- um punhado de passas pretas - a receita pedia cramberries secas, que devem ser hidratadas;
- meia cebola roxa em cubinhos;
- um dente de alho filetado;
- azeite;
- 1 folha de louro;
- um punhado generoso de folhas de beterraba;
- pimenta do reino;
- sal e
- 80g de massa .

Coloque água salgada abundante para ferver e cozinhe o macarrão. Em apartado, refogue a cebola em um pouco de azeite, adicione o louro e o alho e refogue por mais alguns segundos, até a cebola ficar translúcida. Adicione as folhas de beterraba cortadas em tiras finas e os talos, em cubos pequenos, junto com as passas e uma pitada de sal. Deixe as folhas cozinharem por aproximadamente cinco minutos. Após, escorra o macarrão, misture-o ao molho, regue com um fio de azeite e tempere com pimenta do reino e duas folhinhas de hortelã picadas.

Batatas assadas, cozidas, fritas, em salada, sopa de batatas...

Achei esse site muito fofo; é perfeito para quem ainda fica um pouquinho perdido na cozinha, mas ama batata e refeições práticas... Achei a cara de um lindo casal de primos que juntou as escovas de dentes recentemente; espero que gostem!

PS: quando vi esse site me lembrei de um desenho do Pernalonga em que o vilão, que está há muito tempo em uma ilha isolada, fica reclamando que só tem coco para comer; água de coco, coco assado, coco cozido, guisado de coco...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Sopa de tomates e pimentão



Furtei essa receita de sopa de tomates do blog da Fer, o Chucrute com Salsicha, mas você pode fazer uma versão mais leve, retirando a pimenta e o açafrão e incluindo creme de leite, suco de limão e manjericão fresco, como nessa receita. Ela é maravilhosa, e foi tudo o que precisávamos nesse frrrrrrrrio...


Sopa de tomate e pimentão

Adaptado daqui


- tomates frescos ou em lata;

- 1 pimentão vermelho pequeno assado, sem pele e sementes* – A Fer indicou usar piquillos ou pimenta peppadew;

- 2 dentes de alho;

- ½ cebola roxa;

- uma pimenta dedo de moça;

- páprica;

- azeite e

- sal.


Bata os tomates, os pimentões, a dedo de moça, o alho e a cebola no liquidificador com um pouco de água e leve ao fogo com a páprica até que tomate esteja cozido e o sabor, apurado. Se quiser, passe a sopa por um peneira antes de levá-la ao fogo. Por fim, adicione azeite, verifique o sal e sirva acompanhado de ervas e pão; comemos com pão, manjericão e rodelas de berinjela assadas com azeite, alho e orégano. Hum..


* queimei a pele do pimentão em uma das bocas do fogão para acrescentar um sabor defumado, mas isso também pode ser feito no forno ou em uma churrasqueira.

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