sexta-feira, 28 de maio de 2010

Sopa psy de folhas de cenoura



Essa sopa ficou forte, com um gosto ímpar, que lembrava alcachofra; por isso não indico para paladares mais infantis...


O pão foi feito com farinha de trigo sarraceno, receita da querida Marina; a única modificação foi que misturei azeitonas e alecrim na massa toda, não fiz camadas. A receita rendeu dois pães de forma (11x22,5cm). Essa farinha pode ser encontrada na Santa Luzia ou na Zona Cerealista.


Dêem uma olhadinha nos maravilhosos macarons que a Marina faz...




Sopa psy de folhas de cenoura

(da minha cachola)

Rendimento: 4 porções


Refogado

- 1 maço de folhas de cenoura;

- 2 dentes de alho filetados.

- azeite.


Caldo

- 1 batata;

- 2 inhames;

- 1 cebola;

- 1 dente de alho e

- caldo de legumes.


Finalização

- azeite;

- creme de leite fresco aquecido, aproximadamente 6 colheres (sopa) [cuidado para não talhar!];

- pimenta do reino moída na hora;

- sal e

- 4 alcachofrinhas em conserva.


Ferva o caldo de legumes e adicione a batata, os inhames, a cebola e o alho, todos cortados, até que cozinhem. Em apartado, refogue o alho em um pouco de azeite, tomando cuidado para não queimá-lo, e adicione as folhas de cenoura cortadas. Depois que estas tiverem murchado, adicione-as ao caldo de legumes e deixe cozinhar lentamente, por aproximadamente uma hora e meia, para que o caule fibroso fique mais macio. Bata a sopa no liquidificador e passe-a pela peneira, descartando as fibras grandes que ficarem na peneira. Volte a sopa para a panela e cozinhe até a consistência desejada. Verifique o sal e sirva com azeite, creme de leite fresco, pimenta do reino e fundos de alcachofra em conserva.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Banana, aveia, iogurte e canela




Tenho de me policiar para não trocar o almoço por uma bananinha amassada com canela, ou na chapa, acompanhada com queijo branco... *suspiro*

Sei de outro macaquinho, muito lindo por sinal, que troca muita coisa por uma bananinha, a "fruta perfeita", como costuma dizer, heim tio???

sábado, 22 de maio de 2010

Ensopado africano de vegetais



Essa receita é muito gostosa e perfeita para as noites frias! Fiz apenas algumas adaptações com o que tinha em casa, substituindo a batata doce e o espinafre por abobrinha italiana e folhas de rabanete, mas deve valer à pena experimentar a receita original...


Ensopado africano de vegetais
Adaptado daqui

- 1 colher (sopa) de azeite;
- 1 cebola roxa cortada em fatias grossas e ao meio;
- 2 dentes de alho em cubinhos;
- 1/2 abobrinha italiana em rodelas de 1 cm de largura [a receita pedia batata doce];
- 4 tomates sem pele e sementes, cortados em 4 partes;
- 2 colheres (sopa) de molho de tomate [a receita não pedia];
- um punhado de uva-passa;
- 1 pau de canela [a receita pedia canela em pó];
- Harissa [a receita pedia pimenta Caiena];
- 2 xícaras de caldo de legumes;
- 1 xícara de grão de bico cozido e escorrido;
- 4 punhados generosos de folhas de rabanete [a receita original pedia espinafre];
- sal e
- pimenta do reino.

1. Em uma frigideira antiaderente grande refogue a cebola no azeite, em fogo médio, por alguns minutos; adicione o alho e saltei-o junto com a cebola por alguns segundos, até começar a sentir o aroma.

2. Adicione a abobrinha e o tomate, deixe cozinhar por 5 minutos, adicione as uvas-passa, o pau de canela, o molho de tomate e o caldo; aumente o fogo e deixe ferver. Cubra, abaixe o fogo e cozinhe por 15 minutos.

3. Após, aumente o fogo e adicione o grão de bico e as folhas de rabanete, mexendo para que tudo se agregue. Quando as folhas murcharem e o grão de bico estiver quente, basta temperar com sal e pimenta do reino e servir acompanhado de arroz branco ou de couscous, como eu fiz.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Almoço do dia das mães




cannelloni recheados de ricota e espinafre

morangos e figo acompanhados de creme de mascarpone



Para os cannelloni usei a maravilhosa receita da Dadivosa, adicionando mussarela e gorgonzola ao recheio. Preparei a receita na proporção indicada, mas usei apenas ¾ da massa para preparar os cannelloni e, com o último quarto, fiz ravioli, como estes, mas com recheio de mussarela e orégano para o maridão descongelar e se deliciar enquanto estiver viajando... Consegui 18 cannelloni muito generosos - ninguém agüentou comer mais de um e meio - e 22 ravioli grandes.

Para a sobremesa, morangos e figos acompanhados de creme de mascarpone, mas não quaiqsuer morangos, lindos morangos orgânicos que me chamaram com seu aroma ímpar assim que cheguei à feira. Comprei, ainda, uma bandeja de figos, que não chegavam nem aos pés dos tentadores morangos, mas são os prediletos da mamma... Acabei servindo ambos acompanhados de um delicioso creme a base de mascarpone. Em tempo, para quem quiser economizar, segue a dica que a Ana deu no formspring para fazer o mascarpone em casa.


Cannelloni recheado com espinafre e três queijos

Recheio
- 300 g de ricota fresca;
- 800g de espinafre sem os talos, cozidos no vapor, espremidos e picados;
- 100g de parmesão ralado;
- 1 ovo;
- gorgonzola (só um pouquinho para dar um toque; cuidado para não exagerar!);
- noz moscada, pimenta do reino e sal a gosto e
- fatias de mussarela para “forrar” os cannelloni.
Basta misturar todos os ingredientes, à exceção da mussarela que usei para “forrar” os cannelloni antes de rechear. Não se esqueça, entretanto, de espremer bem o espinafre e de verificar se o recheio está frio antes de ser colocado sobre a massa.

Massa
- 400 g de farinha de trigo;
- 4 ovos orgânicos e
- 1 colher (sopa) rasa de sal.

Dadivosa recomenda usar farinha tipo ‘00’, diferente da “0” usada para fazer pães; entretanto, se não encontrar não tem problema, pois ela fez com farinha comum e ficou ótimo; o máximo que pode acontecer é ter de colocar o muque para trabalhar mais, se estiver fazendo manualmente...

A preparação da massa é a mesma postada aqui, mas eu recomendo que olhe as preciosas dicas da Dadivosa.

Por fim, como o cannellone não vai para a panela, apenas ao forno com o molho, dei um choque na massa em duas etapas, primeiro na água salgada em ebulição e, em seguida, na água fria, para parar o cozimento. Depois recheei, enrolei e coloquei na assadeira untada. Fiz um molho bechamel aromatizado com louro fresco e um de tomates frescos, bem natural, sem muita firula para não brigar com o delicado recheio.


Creme de mascarpone
Fonte: Le Cordon Beu - Receitas Caseiras da Cozinha Italiana
Rendimento 4 porções*

- 250g de mascarpone;
- 125 ml de creme de leite fresco;
- 2 colheres (chá) de açúcar granulado fino [usei refinado];
- 4 gotas de extrato de baunilha [usei 1 colher de café] e
- 4 gotas de Cointreau [usei 1 colher de café de Marsala].
- 300g de morangos orgânicos;
- 10 figos e
- lâminas de amêndoas.

Bata os ingredientes do creme até obter uma massa lisa e espessa. Para os acompanhamentos, passei ligeiramente os figos na frigideira e servi os morangos in natura, pois já estavam perfeitos assim. Decorei o creme com as lâminas e pronto!

* o livro indica como rendimento 4 porções, mas eu acho que mesmo para quem come muito isso é um exagero! Essa quantidade é suficiente para montar 10 porções - como as da foto - e ainda sobra um potinho. É claro que não é uma porção monstro, mas é suficiente para você apreciar e aproveitar sem enfiar o pé na jaca, após ter se fartado com entradinhas e almoço, mas ai cada um sabe de si...

terça-feira, 11 de maio de 2010

Aïoli e molho curry




Na época em que o Ebraim e eu estagiávamos juntos no escritório de um amigo estabelecemos o dia da semana em que nossa aula só começava às 20:00h para a happy hour, que tinha de ser no O'Malley's; coincidentemente ao lado do escritório e no caminho da faculdade... Costumávamos pedir uma porção de fritas que vinha acompanhada de quatro tipos de molho and a pint, of course! "A" pint??? Hum, sei...


Ontem a happy hour foi aqui em casa, com legumes e batatas assados acompanhados de dois molhos. O primeiro é semelhante a uma maionese, mas mais denso e picante, por causa do alho; o Daniel faz uma ótima explicação sobre a origem desse molho. O segundo é uma maionese temperada com curry, o predileto do Ebraim! Esses molhos também podem ser usados para temperar saladas, acompanhar peixes ou como base para outros molhos.



Aïoli

Adaptado daqui


- 5 dentes de alho;

- 1 gema orgânica (em temperatura ambiente);

- 125 ml de azeite;

- 1 colher (chá) de sumo de limão;

- pimenta do reino e

- uma pitada de sal.


Tire a casca do alho, dê uma batida nos dentes com a lateral da faca para que se “quebrem” e coloque-os no almofariz com o sal. Soque e misture. Adicione a gema, misture, e comece a derramar o azeite lentamente, em fio. Para terminar, adicione o sumo de limão e a pimenta. Se não for usar um almofariz (pilão), pode espremer o alho, misturar com o sal, adicionar a gema e seguir a parte do azeite com um fouet, finalizando com o limão e a pimenta.



Molho curry


- 1/2 colher (sopa) mostarda ;

- 1 gema orgânica;

- suco de ¼ de limão;

- 125ml de azeite;

- sal;

- pimenta do reino e

- curry.


Misture a mostarda as gemas e limão. Bata com um fouet, continuamente, enquanto derrama, aos pouco, o azeite, em fio. Tem de acrescentá-lo devagar e bater constantemente, para não desandar. Sei que dá para fazer no liquidificador, mas para essa quantidade acho besteira. Essa é a receita para uma maionese caseira, então basta alcançar o ponto conhecido. Por fim, adicione a pimenta do reino moída e o curry, a gosto. Se achar necessário, coloque uma pitada de sal.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pizza Hurts...

Noutro dia caímos em uma roubada sem fim e fomos jantar na Pizza Hut... Meu deus; além de ter gosto de papelão aquilo faz mal! Há muito tempo eu não tomava omeprazol... E eles cobram o preço de uma pizza de verdade que você pode comer em uma pizzaria de verdade; como??? Eu fiquei me perguntando se terão eles mudado a receita ou eu acordado para a vida? Eu gostava tanto dessa pizza e hoje não consigo comê-la; sem brincadeira, está in-tra-gá-vel!

Para aplacar minha raiva... Pizza de verdade, e bem caprichada, porque a raiva era grande...


Boa massa com cobertura de abobrinhas grelhadas, alcachofras, azeitonas pretas, pimentões, manjericão fresco, molho de tomates com um toque de alho, bom azeite, orégano... E queijo! É pedir demais???


sábado, 8 de maio de 2010

MUITA discussão sobre direitos dos animais


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E tudo se resume a uma palavra: RESPEITO...

Os animais têm consciência? Devem ser vistos apenas como objetos da compaixão humana ou são também sujeitos de direitos? Se existe uma “dignidade animal” e “direitos animais” a serem respeitados, quais seriam os critérios válidos para defini-los?

Esses foram os temas abordados pelo psicólogo César Ades e pelo neurocientista Sidarta Ribeiro na palestra mediada pelo advogado Rubens Naves, sob o tema “Evolução da consciência e direito animal”, seguida por um fervoroso debate.
A palestra ocorreu no último dia 3, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, e iniciou-se com algumas palavras do Dr. Rubens Naves, que deu um panorama geral sobre direitos dos animais. Citou o art. 225 da Constituição Federal, desenvolvendo temas acerca da extinção, crueldade e violência e fez um breve panorama da visão egocêntrica em oposição à ecocêntrica (ou biocêntrica).
O simpático Dr. César Ades, neurocientista especializado em comportamento animal, abordou de forma deliciosa os temas acima, mas a noite começou a pegar fogo quando o Dr. Sidarta Ribeiro, neurocientista, iniciou sua palestra dizendo que seu trabalho era matar animais. Sim, ele promove experiências científicas e contou que isso foi um grande problema para ele no início da carreira, e que, apesar de ainda não ser algo tranquilo, ele só o faz quando entende ser estritamente necessário e relevante.
Questionou sobre como delimitar quais animais podem ser usados ou mortos, quais merecem o nosso respeito; chamou a nossa atenção ao fato de que apesar de matar ratos em seus experimentos, isso não o confere o direito de coisificá-los, e demonstrou a evolução nos “direitos” dos animais de laboratório. Citou o vídeo dos macacos fazendo um enterro, e passou fotos de prisões superlotadas e do holocausto. Cara de interrogação? Por que, esqueceu-se de que você também é um animal? Sim, porque direitos dos animais englobam direitos humanos...
Falou um pouco sobre a cruel vida dos animais nos criadouros, em que as vacas vêem as outras morrendo e sabem que serão as próximas; elas também sentem medo... Questionou sobre o melhor modo de matá-las, ao expor essa tirinha.
Nessa toada, nos lembrou de alguns questionamentos que deveriam ser frequentes no nosso cotidiano: de onde isso vem, para onde vai; o que eu como, o que eu uso? E finalizou com a idéia da Hipótese de Gaia e com a lembrança da máxima “se tivemos a capacidade de destruir também temos de reconstruir”.
Eu gostei bastante da palestra ministrada pelo Sidarta, mas ele foi muito cobrado e rotulado de sínico no momento do debate; provavelmente por dizer que come carne, que gosta disso e não quer parar de fazê-lo; ou talvez por ter dito que os vegetarianos não comem carne, mas também deixam de fazer tantas outras coisas.
Concordo que ele usou um tom não tão agradável ao falar dos vegetarianos, mas eu fico um pouco chateada e preocupada com o extremismo de algumas pessoas que adoram se rotular - ecologistas, vegetarianos, veganos etc – e, muitas vezes, se colocam em posição de superioridade com relação aos demais. Confesso que sinto ter mais razão ao levar a minha sacola de pano para todos os lados do que quem coloca uma cebola em uma sacola de plástico, mas isso não me dá o direito de colocar o dedo na cara de ninguém e impor o meu modo de enxergar o mundo. No meu caso, por exemplo, apesar de só comprar ovos orgânicos e fazer um uso mais do que consciente da carne, relegando-a ao oblívio para um eventual peixe e excepcionais situações em que sinto uma enorme vontade de comer um pedacinho de presunto cru, eu tomo iogurte e como queijos que não são orgânicos... Tento usar produtos que não contenham insumos animais nem tenham sido testados nestes, mas tomo remédios, vacinas e uso sapato de couro... Sinto que é um pouco de hipocrisia da minha parte dizer que não como carne porque tenho dó dos animais mas como todos os tipos de queijo; afinal de contas tenho ciência de que as vacas sofrem bastante para dar a quantidade de leite que exigem...
Em contraposição, muitos veganos consomem vegetais não orgânicos, que tanto poluem o planeta; compram produtos chineses sem pensar no trabalho escravo dessas pessoas e no grande impacto ambiental dessa produção; tomam longos banhos ou usam carro o dia todo. Algum de nós deve ser torturado ou apontado na rua? Esse palestrante foi tratado sem respeito algum, como se fosse alguém que odiasse todos os animais, quando na verdade estava em uma palestra sobre direito dos animais, demonstrando o respeito e a consideração que tem por eles, e nos fazendo parar para pensar. Mas ele não foi compreendido por todos, pois apesar de ter respeito, tem a coragem de dizer que mata e come animais.
Isso me fez pensar em um artigo do Michael Pollan, recentemente lembrado no Blog do Bergamo, em que cita o quanto os animais foram escondidos e desconstituídos para que as pessoas não se lembrassem ou associassem sua imagem ao que estavam comendo; alguém pensa em um porco quando olha para um tender na mesa do Natal? Ontem estava na feira com a minha irmã e ela reclamou de ter de olhar para os pés do frango logo após dizer que queria aprender a fazer uma torta de frango para o namorado... Eu não a culpo; também já fui assim, mas o fato de me forçar a pensar nesse assunto tão difícil me traz uma tranquilidade maior para abordar o tema, pois hoje eu pago o preço psicológico ao utilizar algo que venha de um animal, o que me força a ter um consumo consciente e me faz aproveitá-lo ao máximo!

São tantas coisas a serem pensadas, tantas coisas erradas e algumas certas; tantas possibilidades e dificuldades... Esse post parece não ter fim; as idéias borbulham na minha mente enquanto penso em como nos sentimos superiores em relação aos outros por tomarmos uma atitude que entendemos ser correta, mas também tomamos outras tantas erradas e isso não nos faz melhor do que ninguém... Entretanto, também sei que uns servem de exemplo para os outros, e mais do que isso, quando você dá um passo consciente para frente, você sente vontade de dar muitos mais...
O fato é que há uma mudança de atitude na sociedade; um dos palestrantes comentou sobre a impossibilidade desse encontro ocorrer há alguns anos, já que não haveria espaço nem público para tanto. Ademais, o debate é necessário para a formação e convencimento da população, pois de nada adianta uma lei que determine X ou proíba Y se a sociedade não está de acordo; a lei não terá eficácia apesar de ter validade; ela não “pegará”. Esse debate, assim como os demais só geram mais discussões e mais mudanças...
Ainda me apossando das reconfortantes e sábias palavras do Dr. Cesar Ades, “cada um tem de dar a contribuição que pode dar”; afinal, como disse no início desse post, mais do que nunca estou convencida de que tudo se resume a uma palavra, RESPEITO.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Bolo de caqui


No início da semana, após comprar lindos - e muitos - caquis, resolvi colocar em prática uma receita que havia selecionado há algum tempo, de um blog que adoro, e o resultado foi maravilhoso: um bolo leve com uma camada de caquis levemente caramelizados.

O único porém foi que, apesar disso não ter sido especificado e de eu não ter tido cabeça para "realizar", os caquis usados na receita devem ser os "chocolate", aqueles mais duros, e acabei fazendo com os "rama forte", por isso o meu resultado foi mais uniforme, sem o lindo contraste entre o bolo e a fruta, como na foto da Leonor. Ademais, esse tipo de caqui gerou um bolo com uma cobertura úmida, como um bolo de banana, o que reduz sua validade fora da geladeira, mas isso não foi um problema, já que os bolinhos acabaram na manhã seguinte...



BOLO DE CAQUI

adaptado daqui

rendimento: 6/8 pessoas**

Para o fundo da forma:

- 25 g de manteiga em cubinhos e

- 50 g de açúcar.

Para a massa:

- 200g de açúcar

- 200g de manteiga em temperatura ambiente;

- Raspas de 1 limão ;

- 40 ml de sumo de limão recém espremido;

- 4 ovo;

- 200g de farinha com fermento;

- 300g de polpa de caqui tipo chocolate, aquele mais duro (aproximadamente 2 grandes)*;

- 1 pitada de sal e

- 1 pitada de canela moída.

1. Pré-aqueça o forno a 160ºC.

2. Unte e forre o fundo de uma forma de 20 x 30 cm com papel manteiga**.

3. Polvilhe as forminhas com açúcar e manteiga cortada em pedacinhos e cubra-os com a polpa dos caquis e as raspas de limão.

4. Em apartado, bata o açúcar com a manteiga e limão até que fique um preparado cremoso. Junte os ovos ligeiramente batidos, e bata tudo até que a mistura fique homogênea.

5. Adicione a farinha peneirada com o sal e uma pitada de canela; espalhe a mistura sobre os caquis, com a ajuda de uma espátula.

6. Asse por 40 minutos, aproximadamente.

7. Desenforme ainda morno e deixe arrefecer sobre uma grade; para as minhas forminhas o melhor foi esperar o bolo esfriar por completo. Sirva morno ou frio.


* Apesar de ter feito ¼ da receita, usei as raspas de um limão inteiro e precisei de 1 caqui e meio, pois usei do tipo rama forte; provavelmente, se usar o caqui correto, o mais duro, usará a quantidade pedida.

** Reduzi a receita a ¼ e consegui 20 bolinhos assados em forminhas de silicone com capacidade para 18 ml (aproximadamente 1 colher de sopa e 1 de chá). Não foi preciso untá-las.



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