terça-feira, 27 de abril de 2010

Abobrinha recheada com shitake



Para fazer esse prato basta cortar uma das pontas da abobrinha e retirar o seu "miolo", tomando cuidado para não rasgá-la. Após, coloque o recheio que quiser, cubra com molho de tomates, ou o de sua preferência e leve ao forno pré-aquecido. Usei esse recheio, com alguns cubinhos de queijo e servi acompanhada de arroz basmati.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

"Guioza" brazuca ou pasteizinhos de prequiçoso...



Apesar de saber que deve ser ridiculamente fácil fazer essa massinha ainda não surgiu oportunidade para tanto... A verdade é que é muito reconfortante ter essas redondinhas prontas para serem recheadas com o que você quiser; ademais, é praticamente impossível para alguém como eu, que vivo passando pelo Centro, não parar na Liberdade para comprar cogumelos, shoyu orgânico, chá verde, genmaicha, sake, gengibre vermelho em conserva, óleo de gergelim... Nossa, realmente não me lembro de tudo porque lá é uma perdição, mas entre esses itens acabo levando uma massa para guioza e outra para rolinho primavera!


O recheio dos pasteizinhos da foto é o mais simples possível: queijo e orégano. Fritei-os em uma frigideira antiaderente com um fio de azeite, mas você pode fazê-lo por imersão em óleo, se preferir. O formato foi dado por um molde próprio para fechar guioza, é bem baratinho e facilita bastante o serviço, mas você pode fechá-lo com a ponta do garfo, como se fosse um pastel.




Linguine ao alho e óleo com camarões



Fiz esse macarrão no ano passado, no sítio, para a segunda parte da comemoração do aniversário da minha mãe, junto com os demais do clã.

Acho que um dos segredos do aglio e olio é tirar a massa da água quando ainda está
molto al dente; este é um estágio anterior ao al dente (aproximadamente um minuto antes), muito usado nas preparações em que a massa volta à panela para se incorporar ao molho. Não se esqueça de quebrar o cozimento da massa com água fria, do contrário de nada adiantará estar molto al dente...


Quando o macarrão estiver pronto, frite os camarões - devidamente limpos e temperados com um pouco de sal e limão - em um fio de azeite, de ambos lados, até que fiquem avermelhados. Uma dica é secar o camarão em um papel toalha antes de fritá-lo!


Concomitantemente, refogue
o alho laminado finamente em um pouco de azeite, em fogo baixo, até dourar; após, adicione a massa à frigideira e deixe o tempero se incorporar à massa, rapidamente, verificando sua textura para que não passe do ponto. Adicione salsinha e pimenta dedo de moça frescas e disponha os camarões ao redor.


Não ficou lindo?

terça-feira, 20 de abril de 2010

Salada verde com pignoli e gorgonzola



Essa salada é bem parecida com a salada maravilhosa, mas no lugar de castanha do Pará assada no caco usei pignoli na manteiga. A única dica é tomar cuidado com estas belezinhas e dourá-las em fogo baixo, ficando sempre de olho para não queimarem. Sirva com pão e uma taça de vinho...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Salmão em crosta de gergelim e molho tare



Adoro fazer esse prato... Tão lindo, saboroso e ridiculamente fácil, principalmente se você já tiver preparado o molho com antecedência!

Para quem não conhece, o molho tare - pronuncia-se tarê - é feito a base de shoyu, sake mirim e açúcar refinado, em proporções iguais, e levado ao fogo para que adquira consistência. Seu sabor é agridoce e harmoniza perfeitamente com peixes gordurosos, como o salmão, e com outras preparações que puxem para o oriental; adoro fazer uns friters com batata, legumes, gengibre e gergelim na massa que ficam maravilhosos com a sua companhia!

A primeira vez que o provei foi no uramaki skin, um sashimi com o arroz por fora (ura) e a alga, o peixe e o pepino por dentro, servido com um toque de molho tare. Denomina-se skin porque é feito não apenas com a carne, mas com a pele do salmão; essa dupla frita fica irresistível... É o meu sushi favorito!

A primeira tentativa - como quase tudo na vida - pode ser um pouco complicada, não por trabalho propriamente dito, mas porque você tem de aprender o ponto correto para que o molho fique com a textura desejada... Mas na segunda você já irá fazê-lo de olhos fechados, e sempre poderá armazenar uma quantidade para consumi-lo quando quiser.


Molho tare

- 1 xícara de shoyu;
- 1 xícara de sake mirim e
- 1 xícara de açúcar

Leve todos os ingredientes ao fogo médio-baixo em uma panela de fundo grosso e mexa com regularidade, tomando cuidado pra não queimar nem ficar grosso demais. Quando sentir que o molho engrossou um pouco, mas que ainda não está com a textura desejada, desligue o fogo e espere esfriar. Se depois de frio continuar líquido, volte novamente ao fogo, prestando atenção no ponto e se lembrando de que ele irá endurecer quando esfriar. Parece um pouco trabalhoso, mas é melhor fazer assim na primeira vez é para não correr o risco de ficar com um caramelo duro na panela...

Depois de frio, reservo uma pequena quantidade do molho em uma bisnaga e guardo o resto em uma garrafa, dentro do armário.



O prato da foto foi inspirado no uramaki skin, mas usei o peixe sem a pele. Pressionei um de seus lados em gergelim torrado, para formar uma crosta, e fritei em um fio de azeite . Primeiro deve-se fritar o lado da crosta, tomando cuidado para não queimar os gergelins, e depois o outro, até ficar dourado e crocante. Sirva acompanhado de fatias de pepino, gohan (arroz japonês sem tempero) e tare.

Sucesso garantido!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Sorvete de tâmaras



Tinha visto essa receita no blog da Ana Elisa e fiquei encantada com o fato de levar frutas secas e nenhuma gema; achei uma base muito versátil e pratica, e tudo isso se mostrou verdadeiro depois da primeira colherada...


Com toda a certeza esse foi o sorvete mais fácil e com a melhor textura que eu já fiz; recomendo imensamente para os que ainda estão tomando coragem para tanto! Ademais, a receita pode ser facilmente adaptada com outras frutas secas, como o fiz, mas deve-se tomar cuidado com a quantidade de açúcar; no casso das tâmaras tive de reduzi-la a quase zero.


Ah, esqueci de dizer que dá para fazer e servir no mesmo dia, pois ele adquire consistência em poucas horas, mas é claro que seu sabor se acentua nos dias seguintes...




Sorvete de tâmaras


Adaptado daqui

Rendimento: aproximadamente 1 l


- 200g de tâmaras secas sem caroço;

- 1 xíc. de creme de leite fresco;

- 1 1/2 xíc. + 2 colh. (sopa) de leite integral;

- 1 colher (sobremesa) de açúcar [prove o creme depois de liquidificado e acrescente mais, se necessário];

- 1/2 colh. (chá) de extrato de baunilha;

- 1/2 colh. (chá) de rum escuro;

- 1/4 colh. (chá) de sal;


Coloque em uma panela as tâmaras, o leite e o creme de leite e leve ao fogo baixo até que surjam pequenas bolhas nas laterais; o líquido não deve ferver! Desligue o fogo, tampe e deixe descansar por 10 minutos. Após, bata o creme e os demais ingredientes em um liquidificador, mas não deixe tudo homogêneo, alguns pedacinhos de tâmaras intactos darão uma textura interessante ao sorvete. Leve à geladeira até que o creme esteja bem frio; aproximadamente 1 hora. Leve à sorveteira, obedecendo as instruções do fabricante. Creio que dê certo mesmo sem esse aparelho, pois a massa é bastante substanciosa... Se for o seu caso, leve o creme ao freezer e mexa de meia em meia hora, até que adquira a consistência desejada.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Coulis de uva para aproveitar os últimos cachos do ano...


bolo de chocolate acompanhado de coulis de uva

Como disse nesse post, as uva Isabel - ou Santa Isabel - aparecem no mercado apenas no início do ano, com ápice em fevereiro, e nesse ano acabamos comendo sagu e tomando muito suco, mas com os últimos cachos decidi fazer um coulis, que foi devorado junto com iogurte, no café da manhã, e como acompanhamento de bolo de chocolate, em uma sobremesa para os amigos.

Esse coulis, além de ficar maravilhoso e de ser muito versátil, conservou-se muito bem por três dias, na geladeira. Ressalte-se que o período citado correponde ao que o mesmo devorado, não ao que se conservou intacto; não teve tempo para isso...



Coulis de uva

Colocar as uvas limpas em uma panela com um pouquinho de açúcar e água e deixar levantar fervura. A quantidade de água não pode ser muito grande, ou ficará com um coulis aguado; é o fundinho da panela, apenas para ajudar na formação do suco. Após, passar em um passador de legumes ou em uma peneira grossa e adicionar um pouquinho de açúcar de confeiteiro peneirado.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Salada verde e queijo meia cura em crosta de pignoli



Inspirada nessa receita, da doce Pat.

Primeiro prepare uma salada verde e um molhinho básico; por exemplo, com azeite, pimenta do reino moída, mostarda e água. Após, pressione uma fatia grossa de queijo meia cura em um prato com alguns pignoli; sele esse queijo em uma frigideira antiaderente, sem adicionar gordura - eu, inclusive, seco o excesso desta com papel toalha. Corte a fatia em cubos, disponha-os sobre as folhas verdes, regue-as com o molho e sirva acompanhado de pão. Incrementei um pouco servindo com um rolinho de abobrinha recheada com tomate seco.


Sopa de ervilha com queijo minas e ervas frescas



A primeira vez que tomei essa sopa foi na casa da vovó Iva, avó da minha prima irmã, amiga... A lista é longa, pois ela é tudo e mais um pouco!

Quanto à sopa, tradicionalmente é feita com ervilhas verdes secas refogadas em bacon e cozidas em caldo de legumes; eu pulei a parte do bacon, cozinhei as ervilhas e bati tudo no liquidificador. Temperei com azeite, flor de sal e ervas frescas (funcho, sálvia e orégano) e servi acompanhado de queijo minas fresco selado na frigideira.


segunda-feira, 12 de abril de 2010

Filé de pescada ao molho curry, abobrinhas e arroz basmati



Esse prato é muito fácil e absolutamente saboroso...

1º Colocar o arroz basmati para cozinhar, com algumas favas de cardamomo;
2º Assar as abobrinhas em forno alto, com um fio de azeite e uma pitadinha de sal;
3º Preparar o molho refogando gengibre vermelho em conserva, pimenta dedo de moça, tomate, alho, curry, sal e cominho em um pouco de óleo de gergelim; após, adicionar um pouco de leite de coco e passar no liquidificador, para um resultado homogêneo.
4º Quando o arroz ficar pronto, frite os filés em um fio de azeite e sirva-os sobre as rodelas de abobrinha, acompanhados do arroz, do molho e salpicado de salsinha fresca.

Viu como é simples?!?

Muffins de farinha de arroz em duas versões



Esses muffins foram feitos especialmente para uma grande amiga, a Solange, que por capricho do destino não pode comer alimentos com glúten. Fiz uma versão doce, com damascos, amêndoas e baunilha, e me empolguei tanto com o resultado que engatei uma versão salgada, no estilo pizza. Para tanto, retirei o açúcar, a baunilha, os damascos e as amêndoa e adicionei queijo, orégano seco, pimenta do reino, azeitonas e salpiquei flor de sal.


Gostei bastante do resultado e ela comeu gemendo; acho que valeu...





Muffins de
damascos, baunilha e amêndoas com farinha arroz
Adaptado daqui
Rendimento: 10 muffins

- 1 ovo

- ½ xícara de leite (pode substituir por água, suco de fruta ou iogurte)

- 1 colher (chá) de extrato de baunilha

- 2 colheres (sopa) de açúcar

- 1 xícara de farinha de arroz

- 2 colheres (chá) de fermento em pó

- ½ colher de chá de sal

- 2 colheres (sopa) de amêndoas picadas e 1/4 xícara de damascos secos


Pré-aqueça o forno a 220ºC; unte as forminhas ou forre-as com papel próprio. Bata todos os ingredientes, coloque a massa nas forminhas de muffins untadas ou com forminhas e asse-os em forno por 20 minutos.


Bolo semi-integral de maçã, nozes e maple



Usei como base esta receita, adicionando maçãs, e nozes picadas. Como servi os bolinhos acompanhados de maple (xarope de bordo), diminui um pouco do açúcar. Fiz 1/4 da receita e consegui 7 muffins e 12 micro bolinhos.

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