quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Sorvete de banana e uma fugidinha à praia


Não é novidade que eu adoro macacos; já postei várias fotos dos "meus" macaquinhos que vivem no sítio, vivo imitando uma macaca louca (hu hu hu ha ha ha...), tanto que meu irmão, que está aprendendo falar, já está repetindo o "ha ha ha"...

Obviamente, ADORO bananas, e depois dos últimos posts da Pat e da Suzana, tive de inventar, desesperadamente, algo para fazer com as minhas. Como o calor exigia algo muito gelado, resolvi fazer um sorvete.

Bati no liquidificador uma lata de leite condensado, 4 bananas, canela, cardamomo e um pouco de rum. Como experimentei e achei que estava um pouco doce, adicionei leite e bati novamente. Desliguei o liquidificador, adicionei algumas raspinhas de chocolate 80%, levei a mistura à geladeira por aproximadamente uma hora, depois à sorveteira e ao freezer.

Não tenho as medias exatas, foi bem no olhômetro mesmo... Ficou com um textura ótima, mas muito doce para o meu gosto; vou mexer na receita da próxima vez.

É triste ter de dizer, mas estou indo para a praia; volto na semana que vem... Bjs para os que ficam no triste asfalto... He he he...

domingo, 22 de novembro de 2009

Mais um maravilhoso almoço de domingo...


Menu:

Salada verde acompanhada de fundo de alcachofra e aspargos salteados ao molho de conserva de shitake, mussarelas, tomatinhos e lascas de grana

Caldeirada de Lula (foto e receita aqui)

Figo e pêssego na chapa acompanhados de sorvete de creme e doce de feijão




Aniversário da mamma



Os posts seguintes são muito atrasados, mas finalmente surrupiei a câmera da minha irmã e tomei posse das minhas fotos. Minha mãe fez aniversário em outubro; eu e a Lu, em novembro.

Para o aniversário da minha mãe preparei alguns petiscos simples, mas muito gostosos:



Shitakes acompanhados de endívias, pão e trio de queijos caseiros.

Para o queijo, basta fazer o iogurte e deixá-lo amarrado em um tecido, dentro da geladeira, para que o seu soro escorra e ele fique mais consistente. O que usei para moldar as bolinhas estavam "sorando" há três dias, e ficaram com um sabor bastante forte; o do potinho, em formato de pasta, era do dia anterior, e estava bem pastoso e mais suave. Eu usei iogurte integral feito em casa, mas você pode usar um de qualidade, sem conservantes ou outras porcarias.

Para as bolinhas apenas moldei um pouco de queijo e rolei alguns em gergelim torrado e outros em uma mistura de orégano secom com uma pitada de zaatar. Temperei a pastinha com azeite, azeitonas recheadas pimenta e ervas frescas.

Alguns presentes de aniversário

Meu aniversário nunca é passado em branco; na falta de uma comemoração, tive três: uma junto com o aniversário da Lu -dia 11-, outro no próprio dia 16 e um particular, só para os ilustres fundadores do presente blog...

Ganhei esse lindo vaso de begônias da minha mamma; ela sabe que eu odeio buquês de flores, então já chegou dizendo que depois que elas caíssem eu poderia plantá-la no sítio... Como se alguém pudesse ficar chateada com um presente desses, mas com certeza irei plantá-la!

Minha sogrinha, recém chegada de Recife, além de me trazer dois vestidos, um chapéu e badulaques mil, também trouxe MUITO queijo de coalho, tamarindos, cajus frescos, doce de caju e castanhas de caju assadas no caco, maravilhosamente diferente dessa porcaria frita e salgada vendida por aqui...

Ainda com relação a presentinhos gastronômicos, ganhei algumas assadeiras da Ana & cia e ainda virão outros encomendados da Itália... "Tô" podendo, heim?!?

É claro que adorei todos os demais presentes; afinal de contas, nem só de comida vive o homem... OBRIGADA!!!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Delícias do Cedro do Líbano




Há alguns anos atrás, quando o professor tinha piedade e nos liberava um pouco mais cedo, saíamos da faculdade, de moto, e corríamos para a Pamplona... Pedíamos uma Serramalte, esfihas de carne fechadas, de massa fina, e fechávamos a noite com um terrível doce recheado de nozes e damasco. Não era muito educado, mas tínhamos de comer com as mãos; na verdade, por pouco eu não lambia o prato...

Não pensem que minha descrição está eivada de nostalgia contaminada pelo momento, como aquele doce que você comia na infância e hoje não faz mais sentido, mas que ainda assim você não consegue resistir... De fato, os tempos eram ótimos e a faculdade se foi, mas dois anos não são vinte e dois, as coisas não andam nada mal e, o mais importante, as esfihas continuam lá; portanto, sem muitas palavras, vá ao Cedro do Líbano!

A melhor pedida, para mim, é um mix de homus, babaganuch e m'hammara, pastas de grão de bico, berinjela e pimentão com nozes, respectivamente, para comer com um belo pão libanês, seguido de uma esfiha de ricota... Entretanto, aqui em casa, além das inquestionáveis pastinhas, a predileção é pela Kafta da bandeja, servida com tomates, batatas e cebola. Quanto às esfihas, além da tradicional de carne há uma infinidade de recheios, como rúcula, zaatar, alho, escarola, ricota, marguerita, mussarela e uma novidade, que rendeu um recente premio ao restaurante, a de ricota na massa folhada, com cebola e um toque de hortelã. Para quem gosta de quibe, lá é O LUGAR; sequinho e nas versões tradicional e recheado.

O restaurante é pequeno e o atendimento é atencioso; antes de sair fale com o proprietário, Imade, que fica no caixa, uma das pessoas mais gentis que conheço.

*** DICA DE UMA CONSUMIDORA MAIS DO QUE ASSÍDUA: compre algumas esfihas de ricota para comer no dia seguinte, GELADAS... Para mim é a melhor parte...


Cedro do Líbano
Rua Pamplona, 1.7.01, em frente ao Carrefour
Fone: 3887-3546
De segunda a sábado, das 9:30 às 23:30h
Entrega em domicílio

Aspargos com crosta de parmesão



Sou completamente viciada em aspargos; parece que por mais que você não esteja muito bem e ache que a comida vai sair uma droga ele sempre dá certo! Inspirada na versão "aspargos grelhados com óleo de oliva, limão e parmesão" do Jamie ("Jamie em casa"), resolvi facilitar um pouco e levar tudo ao forno, e ficou uma delícia!

Para acompanhá-los, preparei um ratatouille rápido e batatinhas cozidas e salteadas em um pouquinho de manteiga, temperadas com alcaparras e salsinha.


Temperei os aspargos com sal, azeite, limão e pimenta do reino, salpiquei parmesão e levei ao forno alto preaquecido até que os aspargos ficassem macios e o queijo gratinado.

Molho tarator e uma salada refrescante


Tradicionalmente servido sobre falafel, esse molho fica maravilhoso em outras tantas combinações... Apenas piquei rabanetes, pepinos, cebola e tomates e reguei tudo com um pouco desse molho refrescante e saboroso. Quem tiver algumas folhinhas de coentro ou salsinha, pode mandar ver também!


Molho tarator

(Receita do Chef Benon Chamiliam publicada na Folha de São Paulo em 16/07/2009 - E4)

- 200g de tahine
- 200 ml de suco de limão
- sal
- água gelada

Bater os ingredientes no liquidificador, adicionando água na medida que achar necessário para se obter um molho espesso.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Pedra e pá para pizza e pães

Achei legal mostrar os utensílios mencionados no último post:





Há algum tempo ganhei essa pedra do meu pai; recentemente ele me deu também a pá para auxiliar no manuseio de pães e pizzas. Agora as coisas estão começando a ficar boas... Obrigada, pai!!!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A pizza do apagão...






Todos dirão que eu sou louca; eu mesma pensei isso em vários momentos dessa noite, mas o fato é nos bateu uma vontade imensa de comer pizza e nada iria apagar essa vontade, nem mesmo o blecaute que deixou São Paulo, Rio de Janeiro, Minas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia, Pernambuco e Paraguai às escuras...

Por sorte me lembrei que tinha uma receita rápida no livro do Oliver e, por muita sorte, ele era o segundo da pilha. Como a receita rende de 6 a 8 discos médios, adaptei as quantidades para apenas um.

Enquanto preparava a massa tive de reler algumas vezes a receita procurando a quantidade de água, pois esse item não era mencionado nos ingredientes, mas era pedido na preparação. Acabei aquecendo um pouco de água (morna) e utilizando apenas o necessário para dar o ponto...

A massa passou um pouquinho do ponto, mas ficou uma delícia...


MASSA DE PIZZA
(Jamie em casa - Jamie Oliver)
Rendimento: 6/8 discos

- 1Kg de farinha de trigo para pão (ou 800g desta mais 200g de semolina fina)
- 1 colher (sopa) rasa de sal marinho fino
- 2 sachês de fermento biológico instantâneo seco (7g cada)
- 1 colher (sopa) de açúcar dourado
- 4 colheres (sopa) de azeite


Reduzi a receita para 1 disco:

- 165g de farinha de trigo para pães;
- 1/6 de colher (sopa) de sal marinho fino;
- 3,3g de fermento biológico seco instantâneo;
- 1/6 de colher (sopa) de açúcar e
- 1/2 colher de sopa e mais um fio de azeite.



Coloque a pedra de granito na grade inferior do forno e aqueça-o na temperatura máxima; se for fazer a pizza em uma assadeira, coloque-a para aquecer um pouco antes de assar a massa, e de forma invertida (virada para baixo).

Peneire a farinha e o sal e reserve. Em apartado, misture o fermento, o açúcar , o azeite e um pouquinho de água mona e misture à farinha. Se necessário, adicione mais água morna até conseguir uma massa uniforme; após, sove-a até ficar macia e elástica. Coloque a bola de massa em uma tigela grande enfarinhada e polvilhe-a com farinha. Cubra a tigela com um pano úmido e deixe-a em um ambiente quente por aproximadamente uma hora, ou até que dobre de volume.

Enquanto a massa cresce, prepare o molho (receita abaixo).

Após o crescimento, transfira a massa para uma superfície enfarinhada, sove-a mais um pouco e abra a massa no formato e espessura desejados. Polvilhe a com semolina (ou farinha de milho, como indica o chef), disponha o disco sobre ela, passe o molho, coloque o recheio e FORNO!!! Asse a pizza por 10 minutos, aproximadamente, até que esteja levemente dourada.

A minha cobertura foi a mais simples possível: molho temperado com sal e alho, mussarela e orégano. Esqueci de dizer que eu tenho uma mania de colocar um pouco de molho por cima do queijo...

Se não for usar a massa imediatamente, embrulhe-a em papel filme e guarde-a na geladeira até assar. Se for fazer a quantidade inicial e quiser adiantar o trabalho, Jamie indica dividir a massa em 6/8 bolas e abri-las em círculos grosseiros, com cerca de 0,5 cm de espessura e acomode-os sobre folhas de papel alumínio untadas com óleo e polvilhadas com farinha. Os discos podem ser empilhados com as folhas de alumínio entre eles, vedados com papel filme e armazenados na geladeira.

Molho

O meu molho de pizza predileto é o mais fácil possível; corte 4 tomates italianos bem maduros ao meio e passe-os na parte grossa do ralador. A pele do tomate ficará na sua mão. Coloque o tomate ralado sobre uma peneira para que o excesso do líquido escorra; pressione-o com as costas de uma colher e deixe-o assim até o momento de usá-lo na pizza. Tempere como desejar, com sal e alho espremido, por exemplo.

sábado, 7 de novembro de 2009

Couscous, abobrinhas e shitakes



Depois de ler esse post da Suzana sobre jantar com aromas africanos fui obrigada a improvisar com o que tinha em casa e, como não tinha berinjelas, batatas ou grão de bico, acabei fazendo couscous marroquino, abobrinhas e shitakes grelhados acompanhados de molho Harissa. Confesso que só comprei esse molho para acompanhar o couscous, já que na caixa é denominado como molho picante "especial para cuscuz, carne ou qualquer outro prato que prefira", mas a Suzana explicou que este é um condimento picante característico da cozinha norte-africana composto por pimentas vermelhas, especiarias e sal. Quem não encontrar para comprar pode preparar em casa conforme descrito nesse delicioso blog.

Antes de escrever o passo a passo da receita tenho de lhes contar sobre a história do couscous, que mais parece uma novela... O Ebraim não acreditava que este prato nada tinha a ver com o cuscuz paulista ou com o baiano.; na verdade ele só se convenceu de que o gosto provavelmente seria outro após ler na caixa que o marroquino era feito de sêmola de trigo duro... Ele é pior do que criança...

Para preparar esse prato que não demorou mais de 10 minutos para estar na mesa sendo servido, cortei algumas abobrinhas baby e coloquei-as na grelha junto com shitakes, ambos temperados com azeite e alho espremido.

Para o couscou, ferva 180 ml de água com sal e derrame lentamente, junto com uma colher de azeite, sobre 180 g do grão; cubra e deixe hidratar por 5 minutos. Após, separe os grãos com um garfo. A parte final e mais trabalhosa foi o molho: esprema um pouco do conteúdo da bisnaga em um recipiente, adicione um pouco de água e misture ate que fique homogêneo. Pincelei um pouco deste sobre as abobrinhas e shitakes e servi o resto à parte.


Bem, foi o que deu para fazer, mas ainda continuo pensando naquele purê com iogurte; ai ai...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Bolo de frutas semi-integral ultra fácil da Vânia


Na semana retrasada a minha mãe me deu um papel com uma receita de bolo escrita pela Vânia, uma antiga e grande amiga. O bolo é o mais simples possível e permite inúmeras variações. Você pode substituir parte do açúcar por mel, adicionar frutas secas, castanhas... Eu substitui parte do açúcar por mel, adicionei cardamomo e canela e usei apenas bananas.

Quanto ao rendimento, devo dizer que a receita é MUITO generosa... Usei uma forma média em formato de coração, uma de bolo inglês e seis mini forminhas em formato de coração (foto). Creio que merade da receita estaria de ótimo tamanho...

Quando terminei a preparação e vi o resultado pensei na Fernanda, minha madrasta, que depois do nascimento do Pedro vem se revelando uma ótima cozinheira, e eu não estou falando só de papinhas não... Fê, espero que goste!

Por fim, não poderia deixar de agradecer à Vã pela receita, ainda que de forma indireta...



BOLO DE FRUTAS SEMI-INTEGRAL
DA VÂNIA

- 3 copos de farinha de trigo (considero 1 copo de 200ml)
- 1/2 copo de farinha integral
- 2 copos de açúcar refinado
- 1 copo de açúcar mascavo
- 4 ovos inteiros
- 3 colheres de sopa de margarina (usei manteiga sem sal)
- 1 copo de leite, aproximadamente (usei 300ml)
- 1 colher (sopa) rasa de fermento
químico
- frutas picadas (banana, maçã, pera etc)
- canela em pó (opcional) (usei canela e cardamomo)
- frutas secas e castanhas (opcional)
- 1 xícara de granola ou aveia (opcional) (nesse caso, subtraia 1 xícara da farinha de trigo)

Peneire todos os ingredientes secos em uma tigela grande, adicione os úmidos e mexa até ficar uniforme. Por fim, adicione as frutas frescas. Se for usar castanhas, enfarinhe-as ligeiramente com farinha de trigo antes de adicioná-las à massa, para que não se acumulem no fundo da forma.

Despejar a massa em uma forma untada; como usei formas de silicone, pulei essa etapa. Assar em forno médio por aproximadamente 30 minutos. Deixar o bolo arrefecer sobre uma grelha e polvilhar açúcar de confeiteiro e canela por cima.

Rösti com recheio de bacalhau




Essa batata é rápida, versátil e pode ser montada com algumas horas de antecedência. Nesse caso, monte-a na própria panela, regue-a com um fiozinho de azeite e cubra-a com papel filme. Sei que batata costuma escurecer na geladeira, depois de cozida, mas isso nunca aconteceu quando preparo a rösti antecipadamente, e já fiz isso inúmeras vezes.


Rösti com recheio de bacalhau


Para uma frigideira antiaderente de 18 cm de diâmetro use 2 batatas grandes, se desejar uma boa camada de batatas, ou 2 médias, para uma crosta mais fina sobre o recheio. A medida refere-se ao diâmetro da abertura; o da base mede 12 cm.

Você pode usar a batata comum, mas ficará melhor se usar uma que contenha menos água, como a asterix; além disso, é importante observar o seu cozimento, pois ela tem de ser amaciada mas deve manter a firmeza. Após, leve a batata à geladeira por algumas horas, ou de um dia para o outro, para que fique resfriada por inteiro. Basta passa-la em um ralador grosso, temperá-la com uma pitada de sal e cobrir a base da frigideira com metade da batata, seguindo do recheio e do restante daquela. Não pressione muito batata, do contrário, acabará com um purê; apenas acomode-a. Regue a circunferência da rösti com um pouco de azeite e leve-a ao fogo médio-baixo. Depois que um lado ficar dourado, vire-a e repita o procedimento.

DICA: para virar a batata você pode usar um prato ou uma panela igual, o que é bem mais fácil!

O recheio que o Ebraim mais gosta é o mussarela, gouda, um toque de gorgonzola e tomilho fresco; pode usar o que tiver em casa, mas não recomendo nada muito úmido. O recheio da foto é de bacalhau e foi feito da mesma forma que preparei o escondidinho de bacalhau.

A rösti da foto foi feita com 4 batatas grandes, em uma frigideira média com as laterais altas, mas não tenho a sua medida exata. Essa frigideira que passei no início da receita é pequena, mas serve duas pessoas com outros acompanhamentos, ou uma bem gulosa. O problema é que como ela fica muito gostosa, é difícil resistir...

Pescada branca acompanhada de batatas assadas, brócolis, pepino e tomates




Almocinho básico feito assim que cheguei da feira... Apenas passei os dois lados do filé em uma frigideira antiaderente com um fio de azeite e temperei com sal, pimenta do reino e gotas de limão. As batatas foram assadas com alecrim; os brócolis, ao vapor, e os demais servidos frescos e temperados com azeite e pimenta.

Salada de agrião, alface americana, rabanete e pignoli na manteiga.


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