Petisco...

Pão de centeio, queijo meia-cura na chapa e tomatinhos...

Alcachofras baby e um delicioso carbonara

Fiquei muito feliz ao encontrar essas alcachofras baby na feira, pois além de saborosas são ótimas para preparações rápidas! Eu mencionei que elas não tem espinhos? Que tolinha, afinal de conta isso é um detalhe à toa... Escolha sempre as bem pequenas para não correr o risco de já estarem mais desenvolvidas...

Ontem mesmo passei a mão em algumas delas para fazer um carbonara com aspargos e abobrinhas baby inspirada no lindo carbonara de abobrinha do livro do Oliver, "Jamie em casa". Ele ressalta que o carbonara original é feito com penne, de acordo com as mammas, e por essa razão indica um corte em ângulo ao cortar as abobrinhas, para que harmonizem, visualmente, com a massa. Não tinha penne, mas resolvi seguir a indicação do corte.

A receita pede apenas abobrinha italiana, mas acrescentei alcachofras e alho poró. Gostei bastante da aparência e da harmonização entre os ingredientes, ficou bastante sofisticado.

Tirei algumas fotos rapidamente, sem nem mesmo limpar o prato...

Carbonara com alcachofras, aspargos, abobrinhas e alho poró
Rendimento: 4 porções

- 8 alcachofras baby
- 3 abobrinhas italiana baby
- 8 aspargos frescos
- 1/2 alho poró grande (não tinha um baby...)
- 100g creme de leite
- 200g de parmesão ralado
- 4 gemas - tomilho
- pimenta do reino moída na hora
- sal
- 320g de massa

O carbonara tem uma preparação muito rápida e deve ser consumido logo em seguida; portanto, já deixe a mesa posta, com cada coisa em seu lugar...

Corte a parte superior das flores bem próximo ao bulbo e apare a base; retire as folhas externas mais duras e coloque os fundinhos em uma tigela com água e limão para que não escureçam. Corte as abobrinhas ao meio e filete cada metades com cortes diagonais. Corte a parte superior dos aspargos, separando-as para decorar o prato, e filete a haste com cortes diagonais. Por fim, corte o alho poró em fatias finas, no sentido do seu comprimento.

Coloque bastante água salgada para ferver e cozinhe-o até que fique al dente, reservando um pouco da água do cozimento. Assim que ficar pronto, pare o cozimento passando água fria enquanto este está no escorredor e reserve-o. Aproveite uma parte da água quente que seria escorrida e amoleci os topos dos aspargos.

Em uma tigela, bata ligeiramente as gemas e misture-as com o creme de leite. Tempere com um pouco de pimenta do reino e sal. Reserve.

Se desejar usar bacon, corte-o em cubinhos e leve-o a uma frigideira grande para dourar; do contrário, use um fio generoso de azeite para refogar o alho poró. Em seguida, acrescente as abobrinhas e os aspargos. Corte as alcachofras em quatro e leve-as à frigideira rapidamente. Desligue o fogo, acrescente 2/3 do parmesão e do tomilho, a massa e a mistura de creme de leite e gemas. Mexa e acrescente um pouco da água reservada. Trabalhe rapidamente nessa etapa e não leve a frigideira novamente ao fogo.

Disponha as porções em quatro pratos e finalize com o restante do parmesão e do tomilho, uma pitada de sal, pimenta moída e o pedaço de aspargo reservado para decoração.

NOTA: depois de alguns testes cheguei à conclusão de que 80g de massa por pessoa são suficientes, mas quando recebo alguém de fora faço 100g para não correr o risco de faltar.

Chá de camomilla

Utilize a proporção de 1 colher de chá generosa para cada 200ml de água quente.; note que a água não pode estar fervendo... Deixe o chá em infusão na água por aproximadamente 10 minutos, tampado. Coe e aprecie; você pode adequar as proporções ao seu paladar variando a quantidade de chá e o tempo.

Empadão de legumes

Encontrei essa receita em um papel antigo com o nome de "massa para torta salgada"; na realidade é uma massa bem quebradiça, o que me fez denominá-la de empadão. Ela não se compara em nada com a receita de massa postada aqui; é difícil de abrir e fica bastante frágil, mas com uma textura e gosto inesquecíveis.

Empadão de legumes

Recheio

- 1 caixa de tomates cereja (aproximadamente 150g)
- 2 cebolas
- 2 berinjelas médias
- 2 abobrinhas
- 2 punhados de vagem
- 1 pimentão vermelho
- 1 pimentão verde
- 1 pimentão amarelo
- 1 lata de milho
- 2 xícaras de azeitonas verdes recheadas
- 1 punhado de funghi sec
- 2 xícaras de champignon
- 1 alho poró
- tomate seco - aproximadamente 4 unidades
- óleo de gergelim torrado
- pimenta do reino moída na hora
- azeite
- ervas frescas

Corte os tomatinhos ao meio e asse-os por aproximadamente 2 horas no forno pré aquecido, à temperatura mínima, temperados com alho espremido, ervas frescas, azeite, pimenta do reino moída, sal e uma pitada de açúcar. Usei manjericão, orégano e tomilho frescos.

Se não for usar cogumelos frescos, coloque o funghi sec em um pote, cubra-os com água morna e deixe-os hidratando até ficarem macios. Após, escorra a água e descarte-a. Esprema os cogumelos reservando o seu sumo. Refogue a cebola cortada em cubinhos em um pouco de azeite e acrescente os cogumelos para que refoguem por alguns minutos; acrescente o líquido reservado, deixe que este evapore e reserve. Corte em cubos a berinjela, a abobrinha, a vagem, o alho poró e os pimentões. Aqueça um pouco de azeite em uma frigideira antiaderente grande e refogue-os, um a um, separadamente, até que dourem um pouco, em fogo médio-alto. Após, volte todos os refogados à frigideira, acrescente ervas frescas com um pouco mais de azeite. e deixe em fogo médio-baixo, tampado. Mexa vez ou outra para garantir que nada está queimando. Após aproximadamente 10 minutos, apague o fogo e acrescente o óleo de gergelim. Acrescente os funghi os champignons e as azeitonas devidamente fatiados, o milho e os tomatinhos cereja aos legumes refogados. Tempere tudo com azeite e pimenta do reino. Acrescente mais ervas frescas picadas grosseiramente com as mãos quando o recheio já estiver frio. Acerte o sal e a pimenta do reino. Faça o recheio um dia antes e deixe-o na geladeira.


Massa

- 100 g de manteiga sem sal em cubinhos
- 2 a 3 colheres de sopa de água gelada
- 185 g de farinha de trigo

Eu faço 2 receitas de massa, pois também a utilizo para enfeitar. Penere a farinha de trigo, junte a manteiga e misture a massa com um garfo. A massa estará esfarelenta; acrescente 2 colheres de água gelada e continue misturando. Se achar necessário, acrescente mais um colher de água. Manipule a massa até que ela fique lisa e uniforme. Faça uma bola, embrulhe-a em papel filme e leve à geladeira por 20 minutos. Abra a massa com aproximadamente 3 mm de altura em uma superfície enfarinhada; eu prefiro fazer isso sobre um plástico grosso, também enfarinhado. Cubra a forma e faça furinhos no fundo e nas laterais da massa. Abra outro pedaço da massa para fazer a "tampa" da torta e corte-o no tamanho correto.

Coloque o recheio sobre a massa, cubra-a com a massa restante e faça furinhos nesta também. Leve a torta montada à geladeira por 20 minutos. Faça uma mistura de ovo batido com manteiga derretida e passe-a sobre a massa. Asse a torta a 200º, em forno pré-aquecido, até que a superfície fique dourada.

Pão quase sourdough

Não resisti quando vi as fotos do pão quase sourdough no blog da Ana. Tradicionalmente feito com fermento caseiro, mas muito bem adaptado para um fermento iniciado com fermento biológico. Pode parecer muito difícil, ou muito trabalhoso, mas o fato é que ele demanda algumas horas de fermentação e pouco tempo de mão na massa propriamente dito.

Recomendo de olhos fechados; maravilhoso!!!

Hamburguer de shitake com gorgonzola

Usei a mesma receita de almôndegas de shitake , mas moldei uma bola maior e a achatei. Dourei um dos lados em uma frigideira quente com um fio de azeite e adicionei uma fatia de mussarela assim que o virei. Enquanto o outro lado dourava, derreti um pedaço de gorgonzola em uma panela em apartado, e pronto! Para montar cortei o pão ao meio, coloquei o hamburguer, distribui o gorgonzola e servi com um salada; ficou MUITO BOM...

Flores, azeite e vinagre

Flores da fortuna e um lindo conjunto de azeite e vinagre balsâmico vindo diretamente da Itália; presentes da tia Mô. Ganhei esses presentes há algum tempo, mas ainda não havia publicado as fotos. As flores realmente são realmente muito prósperas, dão flor o ano todo. AMEI!!!

Pão de batata recheado

Há algum tempo passei na casa da minha mãe e minha irmã estava estudando com a TV ligada; não sei com quem ela aprendeu isso... O negócio é que tanto ela não estava vendo nada que quem estava aparecendo era uma senhora que se chama Palmirinha; eu não a conheço, mas ela estava mostrando uns pães de batata lindos de morrer. Pesquisei e encontrei a receita no site do programa.

Aproveitei um dia em que meus queridos tios vieram em casa e fiz os pães de batata e uma bomba de sorvete, receita do primeiro livro de culinária "de adulto" que ganhei. Nesse dia não recheei os benditos, que ficaram muito gostosos...

Algum tempo depois, sob o pretexto de fazer testes para o coffee-break de um curso da minha mãe, coloquei todos os ingredientes na minha querida Kit, que bateu e sovou a massa. Após, moldei e recheei as bolinhas com queijo e ervas diversos e deixei que crescessem, como manda a receita. Ficaram muito gostosos, assim como da vez anterior, mas deveria ter colocado mais recheio, pois eles cresceram mais do eu esperava e ele ficou concentrado no centro. Separei alguns para variar com cubinhos de chocolate; assim como nos salgados, estes também ficaram pouco recheados.

Vou ficar devendo as fotos dos primeiros pães e da maravilhosa bomba de sorvete, pois foram tiradas com a câmera da minha irmã e ela demora uns 2 anos para repassar. Sim, LUCIANA, isso é uma "direta"!!! Aproveite e passe as fotos do níver da mamãe! Rs...

Pães de batata recheados

- 50g de fermento biológico fresco
- 500g de batata cozida e espremida
- 1 Kg de farinha de trigo para pães
- 1 colher (sobremesa) de sal
- 200 ml de leite
- 200 g de manteiga em temperatura ambiente
- 3 ovos

Esfarele o fermento, acrescente o sal e mexa até obter um líquido. Adicione o leite e reserve. Em outra tigela, peneire a farinha e adicione a manteiga, os ovos levemente batidos e a mistura de fermento. Mexa e adicione a batata. Deixe a massa uniforme a sove-a.

Divida a massa em 50 bolinhas, ou em 4 partes iguais, para pães médios. Recheie a massa, coloque-a em uma assadeira polvilhada com farinha e deixe-a crescer até dobrar de tamanho.

Pincele gema de ovo e asse as bolinhas (ou os pães no formato "filão") no forno pré aquecido a 180º por aproximadamente 20 minutos. Os maiores demoram um pouco mais.

OBS: Usei manteiga sem sal, o que foi ótimo para os pães recheados com chocolate, mas que fez com que os salgados ficassem em defasagem. Se não for colocar azeitona ou um queijo muito salgado, melhor salpicar uma pitada de sal junto com o recheio.

Mini moranga com recheio de bacalhau

Assei as mini morangas embrulhadas em papel alumínio até que ficassem macias; cortei as "tampas" e recheei-as com bacalhau feito da mesma forma usada para o escondidinho de bacalhau. Finalizei com pimenta do reino, azeite e salsinha.

"cansei de ser o vilão do meu coração"

No dia 13 de outubro vi uma entrevista no Programa do Jô com o ator Tadeu Aguiar, que está se apresentando aqui em Sampa com o musical "Esta é a nossa canção". Não tenho a menor pretensão de ir à peça, mas gostei da entrevista e, sobretudo, da música que ele cantou.

A música é simples e ele a apresenta de uma forma rústica que me encantou. Quem ouvir poderá dizer que eu sou uma tonta que pensa ser uma princesa da Disney e não tem o mínimo gosto musical; OK, eu sei que a música é bobinha, mas se Pessoa já dizia que "todas as cartas de amor são ridículas" e que "não seriam cartas de amor se não fossem ridículas", peço aqui uma "licença romântica" para "linkar" o vídeo de tão singela música e, após, transcrevê-la:

(Avance até o final da entrevista)

Já não sofro mais, vou me confessar
Quero aprender e vou viver
Sem medo de morrer

Na infância eu me perdi, brincando pelo cais
Ninguém notou, quando eu cai
E então fiquei para trás

E agora eu tenho, tenho a sensação
De que eu vou ficar para trás no seu coração

Já era para eu saber, que não é sempre assim
Mas vou crescer e aparecer, meu medo vai ter fim
Não vou mais fugir, como eu sempre fiz
Meu coração é quem me diz agora sou feliz

Mas sempre tenho, tenho a sensação
De que eu vou ficar para trás no seu coração

É sempre este refrão
Um grande amor, um sofredor, sou eu o meu vilão
E agora corre, corre, venha me salvar
Quem sabe agora eu veja o sol?
Será você meu rouxinol?

Cansei de ser o vilão do meu coração...

"No seu coração"
tradução de "falling" por Tadeu Aguiar

Flores de chocolate...

Havia me esquecido de postar as fotos desses bolinhos que fiz pra presentear os meus padrinhos; são bolinhos de chocolate facílimos que levam apenas três ingredientes: ovo, chocolate e manteiga. Não preciso nem dizer que é uma das minhas receitas favoritas, aquela que sempre me salva quando tenho um jantar de última hora.

Vi essa receita em um blog que adoro e fiquei morrendo de vontade de experimentar, mas a quantidade de chocolate era enorme... Sem problemas, dividi tudo por cinco, já que a receita pedia cinco ovos, e deu súper certo!

Os ingredientes e a preparação são muito simples, mas a Suzana faz uma ressalva importante; use chocolate de boa qualidade, seja ele amargo, ao leite, branco etc, pois o bolo ficará exatamente com o seu sabor.

Padrinho e madrinha, espero vê-los no natal!!! Bjs



Bolo de chocolate

- 1 ovo grande (gema e clara separadas)
- 90g de chocolate - usei orgânico com 80% de cacau
- 30 g de manteiga sem sal

Misture o chocolate e a manteiga e leve-os ao banho-maria até que tudo derreta, tomando o cuidado para que a tigela não encoste na água fervente, ou, se preferir, encoste-a, mas não deixe que a mesma ferva. Mexa tudo e aparte até que arrefeça.

Unte a forma com manteiga, cubra o fundo com uma folha de papel vegetal e volte a passar manteiga sobre ele. Como usei forminhas de silicone, pulei essa fase.

Na sequencia, bata a clara em castelo até estare firme, mas não bata mais do que o necessário, ou o bolo poderá ficar seco. Bata rapidamente a gema e junte-a ao chocolate arrefecido. Envolva a clara batida à mistura de chocolate em três etapas, com cuidado, até que a massa fique uniforme.

Coloque a massa nas forminhas até preencher 3/4 do volume e leve-as ao fono a 190ºC. Nas forminhas de coração que usei os bolos ficam prontos em aproximadamente 10 minutos; eles ficam como uma casquinha dura, mas com o interior ainda úmido, semelhante a um brownie. Para quem possui termômetro culinário, o interior deve estar a 60ºC. Depois que saírem do forno, deixe que arrefeçam por 10 minutos e desenforme-os.

Pode ser servido com sorvete, chantilly, frutas, ou apenas polvilhado com açúcar de confeiteiro e embalado para que viajem para Catanduva...

Presentes de aniversário [adiantados!]

Lindos sousplats de madeira e tomates; presentes da minha querida vizinha Delssi!

Maçarico e frutas com crosta de caramelo

Quando falei para o Ebraim que faria banana com crosta de caramelo como sobremesa na casa de um casal de amigos ele torceu o nariz; achou muito simples... Não me abalei e juntei os ingredientes da banana aos da pizza, que também faria. Dito e feito, mais tarde ele acabou pedindo desculpas pela desconfiança, pois a sobremesa ficou leve e maravilhosa, fechando muito bem o jantar.

É a melhor sobremesa de última hora, pois, além de ser rápida, pode ser feita com quase todas as frutas e requer apenas açúcar a fogo. Se tiver um creme batido ou sorvete para acompanhar, ótimo; do contrário, disponha algumas folhas de manjericão, alecrim, tomilho e hortelã para que os convidados descubram as melhores combinações... Outro sucesso e diversão comprovadamente garantidos!

Corte a banana ao meio sem retirar a casca e asse-a rapidamente, com uma leve camada de açúcar demerara por cima. Assim que ficar quente e macia, retire-a do forno e cubra-a com outra camada de açúcar demerara. Transfira-a para o prato em que será servida e mande ver com o maçarico; aproveite, essa é a melhor parte!!! Se não tiver esse utensílio, coloque a banana com a camada de açúcar no forno bem quente até que se forme um caramelo. Quem tiver, pode finalizar com o grill do forno. Quando faço frutas diversas da banana prefiro uma frigideira ao forno;, pois assim posso controlar exatamente o tempo em que cada uma fica pronta. Para tanto, penas corto a fruta desejada ao meio e coloco-a com a carne virada para a frigideira, sem o açúcar, por alguns minutos, até que fique quente e um pouco dourada. Depois, sigo o mesmo processo da banana.

Nem sempre tenho saco, mas quando quero um visual perfeito disponho uma camada de açúcar em um prato e pressiono as frutas contra este para que a camada fique uniforme a cubra toda a fruta, o que não ocorre quando o açúcar é salpicado. De qualquer forma, sempre fica lindo e saboroso.

As fotos que estou postando foram tiradas em casa, nos dias seguintes, atendendo a pedidos fervorosos...

PS: Preciso dizer que o maçarico foi presente do tio Mauro?!? Rs...

MAWACA em Ikebanas Sonoras

Há alguns anos o Ebraim me apresentou o grupo MAWACA, e desde então ele não saiu mais da minha vida. Antes disso nós raramente saíamos de casa para ver um show; somos muito críticos com relação à qualidade da música e o contato com esse grupo nos trouxe a possibilidade de estar frente a frente com algo tão inusitado e de tanta qualidade. De quebra, acabamos ganhando vários amigos, que tinham outras formações, e ganhamos mais amigos e mais saídas; hoje podemos dizer que vamos a muitos shows!

Sabendo da imensa qualidade do grupo e acompanhando o dia a dia de luta à procura de patrocínio, começamos a fazer filmagens dos shows e distribuindo tanto tara o grupo como para conhecidos e fazendo divulgação na rede. Além disso, com as filmagens temos sempre o registro daquele show maravilhoso, daquela música que só cantaram uma vez...

Os vídeos que vou postar agora são do último show que fomos, o Ikebanas Sonoras, foi realizado no WTC São Paulo, no evento "Brasil e Japão + 100 anos de integração":

1. Abertura do show


2. Ciranda indiana


3. Soran bushi


4. Oshogatsu


5. Kazoe uta


6. Hotaru koi


7. Imayo


8. Asadoya yunta


9. Ahkoy té/hotaru koi


10. Tamota moriore


11. Sakura


12. Êh boi!

Desespero por um docinho...

Modestos morangos com um restinho de chanilly e um quadradinho de chocolate 80%... Simples, mas matou a vontade... OK, mais ou menos...

Conchiglioni recheado ao molho de queijos

Resolvi fazer a receita de "canelone de couve-flor e brócolis" do livro do Oliver ("Jamie em casa"); entretanto, troquei o canelone por conchiglioni, omiti as anchovas e adaptei o molho, na vã tentativa de que o marido comesse... Ledo engano! Não pensem com isso que o prato não ficou bom; pelo contrário, ficou ótimo, mas o Ebraim tem um sério problema com o que ele denomina de "molho branco"... Eu disse pra ele que não era molho branco, mas um "fondue" sobre a massa... Não colou! Mas ele fez a sua parte; experimentou, comeu o que eu lhe servi, mas pela cara de nojo sei que sua boa vontade não estará presente na próxima...

Acabei socializando o prato dando um pouco para a minha querida vizinha e levando o resto para a casa da minha mãe; todas adoraram, então não fiquei tão chateada!

Conchiglioni recheado de couve-flor e brócolis
(adaptado do livro Jamie em casa)

- uma caixa de conchiglioni

- ½ maço de brócolis limpo e em pedaços pequenos

- ½ maço de couve-flor limpa e em pedaços pequenos

- azeite

- 6 dentes de alho fatiados finamente

- um punhado de folhas de tomilho fresco

- 2 pimentas dedo de moça cortadas em cubinhos (retire a maioria das sementes)

- sal

- pimenta do reino

- mussarela suficiente para cobrir a massa

- parmesão suficiente para cobrir a massa

Preaqueça o forno a 200º.

Prepare os conchiglioni em uma panela grande com água e sal até que fiquem quase prontos; como serão recheados e irão para o forno, é necessário que estejam consistentes e inacabados. Reserve a massa.

Coloque bastante água com sal em uma panela grande; quando ferver, coloque o brócolis e a couve-flor para cozinharem por 5/6 minutos. Passe-os por um escorredor reservando uma concha da água do cozimento.

Aqueça dois fios de azeite em uma frigideira larga e refogue o alho; adicione o tomilho e a pimenta tomando cuidado para que o alho não queime. Coloque a couve-flor, o brócolis e a água reservada, deixando que eles cozinhem por aproximadamente 15 minutos com a panela tampada. Após esse tempo, verifique se a textura já está adequada, lembrando-se que esse será o recheio da massa, logo deve estar leve e uniforme. Se já estiver OK tire a tampa e deixe que a água restante evapore e desligue o fogo. Jamie recomenda que se utilize um amassador de batatas para esmagar os vegetais; eu apenas dei uma amassada geral com a espátula para evitar mais louça suja... Prove o recheio acertando o sal e a pimenta-do-reino. Espalhe o recheio em um refratário pra que esfrie.

Na receita de Jamie são utilizados dois molhos; um de tomates (embaixo) com um toque de vinagre de vinho tinto, e um branco sobre os canelones já recheados. Fiz apenas um molho de queijo bem simples.

Molho de queijo

- 1 cebola em cubinhos

- 1 colher (sopa) de manteiga

- 2 colheres (sopa) de farinha

- leite (não anotei a quantidade...)

- noz moscada

- castanha de caju quebrada, para salpicar antes de servir

Refogue a cebola em cubinhos até que fique translúcida; coloque a farinha para que frite um pouco e adicione o leite aos poucos, mexendo constantemente com um fue para que não empelote. Se isso acontecer, não se preocupe, bata tudo no liquidificador e volte à panela para que chegue è textura desejada. Após, tempere com bastante noz moscada e reserve.

Recheie os conchigliones, salpique mussarela, cubra com o molho e finalize com uma generosa camada de parmesão. Leve ao forno preaquecido até que o queijo gratine. Salpiquei algumas castanhas de caju quebradas na hora de servir.

Macarrão rápido com shitake

Outro almoço rápido e delicioso. Coloquei água com sal para ferver em uma panela grande e preparei 80g de massa. Quando esta já estava quase pronta, refoguei rapidamente um alho poró picado em um fio de azeite e salteei shitakes filetados; quando achei que já estavam a contento, adicionei 3 colheres de sopa de sakê e a massa. Mexi mais um pouco, passei a massa para o prato, moi um pouco de pimenta do reino e ralei parmesão. Ufa... Cebolinha combinou muito bem, pena que eu só tinha uma...

Salada maravilhosa!

Piquei grosseiramente folhas de chicória e de radíchio, fatiei dois rabanetes e acomodei no prato duas folhas de endívia. À parte fiz um molho bem simples com uma colher de chá rasa de mostarda e um pouquinho de água, apenas o suficiente para formar um molho. Reguei a salada com o molho e um fio de azeite, adicionei alguns pedacinhos de gorgonzola e de castanha do Pará... Ficou espetacular!!!

Macarrão rápido com restos da geladeira...

Almoço rápido e tecos de verduras na geladeira implorando para serem usados? Sem problema; coloquei água com sal para ferver em uma panela grande e preparei 80g de massa. Em paralelo, refoguei rapidamente tequinhos de alho poró, berinjela, abobrinha e tomate em um fio de azeite e desliguei o fogo. Escorri o macarrão reservando um pouco da água do cozimento e coloquei-o na frigideira dos refogados. Misturei tudo, adicionei um ovo ligeiramente batido, folhas de manjericão e um pouco da água do cozimento. Finalizei com parmesão, um fio de azeite e pimenta do reino. Bom, bonito e barato! RS...

Almôndegas de shitake

Quando não quero correr o risco de desagradar o Ebraim faço algum prato com shitake; desde que não coloque molho branco, a aceitação será garantida! Por esse motivo, sempre que vou à Liberdade compro um saco enorme de shitakes secos e saio à procura de novidades gastronômicas...

Desde que o tio Mauro me trouxe a batedeira dos sonhos

e seus acessórios, morro de vontade de usar o súper moedor de carne; entretanto, como esse é um item

inexistente em casa comecei a procurar receitas para tentar adaptá-las com outros ingredientes... O shitake foi o primeiro que me veio em mente, pois a idéia de colocar peixe no moedor não me agradou nem um pouco...

Encontrei uma tentadora receita de almôndegas no Livro Essencial dos Aperitivos e substitui a carne pelos cogumelos; apesar de gostosas as almôndegas de shitake não foram rotuladas como “receita definitiva”. Tempos depois, bisbilhotando um blog que adoro, encontrei exatamente a receita que procurava. Muito mais habilidosa do que eu, a Ana adicionou louro aos temperos e compensou a falta da gordura da carne com cubinhos de manteiga gelada... PERFEITO!!!

Na receita da Ana são usados cogumelos variados e frescos, picados ou processados. Como queria usar o moedor, não preciso dizer que pulei essa parte e aproveitei para moer outros ingredientes; depois que você começa a empurrar ingredientes no moedor é difícil parar! Gostei TANTO dessa história que pedi para o Ebraim filmar o processo:

Servi as almôndegas acompanhadas de molho de pimentões e salada. Vou postar a receita do modo que a preparei, mas vocês podem conferir a receita da Ana e seu delicioso texto nesse post.

Almôndegas de shitake

- 1 cebola

- 1 folha de louro

- 2 colher (sopa) azeite de oliva extra virgem

- 2 dentes de alho

- 100g de shitake seco

- 1/2 xícara pão amanhecido despedaçado

- 1/2 xícara leite

- 1 ovo grande

- 1/3 xícara de queijo parmesão ralado na hora

- ramos de tomilho fresco

- 2 colheres (sopa) de manteiga bem gelada em cubinhos de 0,5 cm

- farinha de rosca, se necessário

- 1 colher (chá) rasa de sal (não adicionei)

- pimenta-do-reino moída na hora, a gosto

- 1 fio de azeite para fritar as almôndegas

Hidrate os cogumelos em água quente e esprema-os. Para ter uma noção de proporção pesei-os após esse processo e obtive 280g; como a receita da Ana pede 350g cogumelos frescos creio que posso adicionar um pouco mais da próxima vez.

Muito ansiosa para usar o meu moedor novo, facilitei bastante o processo e coloquei o shitake, a cebola e o alho para serem moídos juntos. Aqueci um pouco de azeite em uma frigideira grande, adicionei o louro e o shitake moído e refoguei até que não saísse mais vapor. Transferi a mistura para uma tigela, retirei a folha de louro e deixei que resfriasse um pouco.

Em uma tigela pequena, pique o pão em pequenos pedaços e cubra com o leite; deixe descansar por 5 minutos e esprema-o bem. Descarte o leite e adicione o pão à mistura juntamente com o parmesão, as folhas de tomilho, a pimenta-do-reino e o sal (se achar que este é necessário); acrescente o ovo batido e misture tudo até que o resultado fique homogêneo.

Por fim, junte a manteiga gelada e, se o resultado for muito molenga, acrescente farinha de rosca até firmar. Usei um punhado de uma farinha de rosca bem granulada, que ganhei do tio Mauro.

Molhe as mãos em água fria e forme bolinhas de 5cm de diâmetro; frite-as em uma frigideira ante-aderente com um fio de azeite até que fiquem douradinhas. A Ana obteve cerca de 18-20 almôndegas; eu não contei o rendimento.

Molho de pimentões e pimenta (adaptação do m'hammara)

- 3 pimentões vermelhos

- 3 pimentas dedo de moça

- 1/2 xícara de pignoli

- 3 dentes de alho (pequenos)

- 3 colheres de sopa de azeite

- 3 colheres de tahine

- sal a gosto

- noz moscada ralada a gosto

Assar os pimentões e as pimentas em uma grelha, sobre o fogo, até que a pele fique queimada; transfira-os para uma tigela e feche-a com papel filme. Esse processo facilita a etapa seguinte, da retirada da pele. Sempre leio para colocá-los em um saco, mas essa idéia não me agrada... Depois de pelá-los e retirar as sementes, leve-os ao liquidificador com os outros ingredientes. Esse molho vira uma bela sopa se adicionarmos molho de tomate e caldo de legumes!